Ariel Schettini revisita los tomos de Querida familia, de Manuel Puig para Zero Hora, de Porto Alegre, y dice cosas extraordinarias como éstas:
- "Puig não é o escritor dândi, que envia suas cartas como exercício de estilo, imitando um gesto romântico do artista full time. Prefere antes ocupar o lugar do correspondente estrangeiro e do cronista moderno. Todo traço de estilo é submetido à narração de uma série de fatos e de notícias do mundo que atuam sobre a família, do mesmo modo que suas novelas atuam sobre a literatura argentina: abrem uma janela e permitem que entre um pouco de ar."
- "Puig não para de tomar distância frente a si mesmo, frente à nacionalidade e frente ao cinema. Procedimento incessante em sua obra, que observada desde essas cartas se poderia definir como “tomada radical de distância” ou de “escritura dos extremos”."
- "Nesse ato de etnografia experimental, Puig encontra sua língua perfeita e sua forma de incluir-se à força na literatura argentina. Nunca ocupando o mundo do semelhante e sempre associando opostos irreconciliáveis."
La nota completa, acá.
martes, julio 28, 2009
Puig encontra sua língua perfeita
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